MARIA JULIA TEMER (MARIA JULIA GOLDWASSER) é brasileira, nascida no Rio de Janeiro. Formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e realizou pós-graduação em Antropologia Social, tendo se especializado em cultura urbana e popular. Nessa área, realizou diversos estudos sobre manifestações carnavalescas, em especial sobre escolas de samba, publicados no Brasil (O Palácio do Samba, ed. Zahar) e no exterior (verbete Carnival, na Encyclopedia of Social Sciences, org. Mircea Eliade). Lecionou Antropologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e foi pesquisadora no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, tendo publicado diversos artigos e traduções.
Essas influências se refletem em vários aspectos de seu trabalho como gravadora, onde retoma temas indígenas e de outras culturas. Frequentou cursos de pintura e ateliês de gravura e multimídia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) entre 1998 e 2010, com destaque para o ateliê de gravura em metal de João Atanásio, e ainda os cursos de gravura com Bia Amaral; gravura digital com Tina Velho, Bia Amaral e Giodana Hollanda, serigrafia com Evany Cardoso, litogravura com Tina Velho, e pintura com Carli Portella. Em 1999. participou do workshop de Katie van Scherpenberg sobre técnicas de pintura e pigmentação.
Na EAV, participou de diversas exposições coletivas vinculadas aos ateliês de gravura de João Atanásio e Evany Cardoso, e da exposição multimídia “Todos Juntos” produzida pelo Núcleo de Arte e Teconologia da EAV, e de exposição organizada por Carli Portella Em 2005, participou da XXI Coletiva na UniversidArte e, em 2006, da Mostra “A cara do Rio”, no Espaço Cultural dos Correios e Telégrafos no Rio de Janeiro, e em 2006 da Exposição de Miniprints de Cadaqués, na Espanha.